domingo, 17 de janeiro de 2010

Balcão de corvos



Por Marcelo Finholdt

Mote

Logo os corvos só dormiam,
Pois achavam-se experientes,
De um só olho então doentes,
Para o que eles não saciam.


Glosa

De um balcão, faziam beira,
Corvos cegos, indecentes,
Pois achavam-se experientes,
Tudo olhavam sem maneiras.

Corvos sãos? uns sãos boçais,
De um só olho então doentes,
Logo o tal, intermitente,
Camuflado em seus anais...
.
Logo os corvos só dormiam,
Muito riso, uísque e o gesto,
Deste modo vil. Honesto?
Corvos! nada percebiam...

Riam, riam e gemiam!
Demonstravam plenitude,
Artifícios de atitude,
Para o que eles não saciam.

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